sexta-feira, 20 de novembro de 2009

2012


2012, Estados Unidos - 2009


Os Maias fizeram parte de uma civilização que surgiu entre 700 e 500 a.C. no que hoje conhecemos como América Central. Viveram um período de grande apogeu anterior ao seu completo declínio e consequente colapso por volta do século XIII. Primitivos?
Absolutamente não. Ainda que de modos rudimentares, foram eles que previram o fim do mundo. Ninguém os ouviu.
Agora, em 2012, a profecia se concretiza. E o mundo assiste a tudo estarrecidamente.

A história pode ser antiga, mas é, de certa forma, sempre fascinante. E é isso que o diretor, Roland Emmerich, tenta mostrar. Ele que, aliás, faz carreira com filmes do gênero. Sob sua direção, você provavelmente já foi ao cinema para ver O Dia depois de Amanhã e Independence Day. Caso queira um motivo para ir novamente, assista ao trailer de 2012 aqui.

Descobre-se que as chamas do Sol estão aumentando de tamanho, causando, em primeira instância, mutações em alguns minerais - para que depois ocorram o surgimento de fendas no solo, terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis; e, finalmente a inversão dos pólos terrestres.

Os maiores líderes mundiais são contactados e informados do acontecido. Juntos, eles elaboram um plano de fuga. Plano este que salvará em torno de 400 mil habitantes em toda a Terra, envolverá o trabalho de milhões de Chineses e não salvará uma ínfima parte deles.

Justiça? C'mon, babe... É o fim do mundo. Quem paga mais, se desespera menos. Releitura das indulgências? Pague pelos seus pecados comprando uma vaga no céu? Talvez. Mas seja bonzinho. Garotos malvados ou velhos russos gananciosos podem ser barrados do paraíso...

Los Angeles, Las Vegas, O Vaticano, a Casa Branca e o Cristo, no Rio? Todos postos abaixo, em tomadas impressionantes. Uma tragédia que, desta vez, nem o Presidente americano (sempre ele!), poderá deter. Será ele mais uma vítima? Qual legado o último presidente escolherá deixar para a posteridade? Se é que ainda haverá alguma...



Com quase 3 horas de duração, o filme vale cada centavo pelos seus efeitos especiais. Alguns deles pesam a mão no surrealismo, te deixando numa vibe meio Aham Cláudia, senta lá. Dá pra dizer que subestimam nossa inteligência com a historinha de que o padrasto mala-sem-alça das crianças é piloto de avião e tudo o mais...
Se você for dos mais emotivos, leve um lencinho pro cinema. Algumas cenas do John Cusack (num papel meio canastrão, mas ok, um nível abaixo que o papel dele em Os Queridinhos da América) com as crianças podem te fazer chorar. Não necessariamente de emoção.

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