sábado, 30 de maio de 2009

X-Men Origens - Wolverine


X-Men Origins: Wolverine, EUA - 2009


Olha, eu não sei nem porque estou fazendo esse post.
Quer dizer, até sei... Comentar aqui todos os filmes que eu visse no cinema foi uma meta de atualização do blog. E é nessas horas que a gente vê que esse tipo de coisa nem sempre é uma boa ideia. Mas enfim...

Eu porrei pra coisa toda. Não pela história em si (tá, na real, por ela também), mas o caso é que eu odeio esse tipo de filme. "E por que foi assistir?" Pois é... Fui dar uma de bonzinho e olha no que deu! Eu, do alto da minha boa vontade, sabendo que o filme agradaria a quem estava comigo, topei. Mas né... Considerando que não havia muitas opções disponíveis, fora os que eu já havia assistido, tivesse me chamado pra ver Becky Bloom e eu ficaria bem mais feliz...

Mutantes (isso é tão novela da Record - e mal-feita, por sinal), lutas, explosões, vingança, efeitos especiais... Espere tudo isso do filme. Quer uma prévia? O trailer tá aqui. Quer uma crítica? Not here, baby! O Google deve ter um monte. Vá lá e seja feliz.

Eu prefiro mesmo é falar de pessoas que não deveriam sair de casa, a.k.a. barulhentos do cinema. Por mais que eu estivesse de saco cheio vendo o filme, barulho é barulho, né? E atrapalha. Ou alguém aí já viu um pacote de Ruffles não fazer som nenhum? Gente, é sério! Tinha um casal esfomeado ao meu lado. E durante o filme todo foi uma sessão de engorda pro abate. Era chips, refrigente, bala... Só coisa silenciosa pra abrir! Mas isso deve ter sido tática do casalzinho... Se mantiveram ocupados comendo o tempo todo pra não ter que ver o que se passava na tela...


E, só pra constar, eu não sou contra comer no cinema, tá ? No escuro, lá no fundo, sem ninguém vendo, acho ótimo!



Tá, parei. Mas sério agora. Eu até teria comido também. Se não houvesse um complô pra me deixar sem comida. Depois de tentar os pãezinhos de parmesão do Batatas e Poemas (que não existem mais), a porção de broa e o copão de pão de queijo do Rei do Mate (que tinham acabado), fiquei puto de vez e desisti. Já tava na hora do filme começar e eu não queria perder os trailers, que, por alguma razão, já sabia que iam ser a melhor parte da sessão toda.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

I'm not Dead...


... just busy!

Certo da compreensão de todos, agradeço.
Assim que que eu tiver saco tempo, eu volto!


*Não que eu deva algo pra alguém, afinal essa bagaça aqui é minha, mas né...
Não custa nada fazer uma média com o povo que sempre passa por aqui.

domingo, 17 de maio de 2009

Anjos e Demônios



Angels & Demons, Estados Unidos - 2009


Ok, call me predictable... Mas é o que tem pra hoje!

A história todos vocês conhecem. Baseada no livro homônimo de Dan Brown, mesmo autor de O Código da Vinci, com direção de Ron Howard.

Mas caso tenham andado em algum outro planeta nos últimos três anos, nunca tenham ouvido falar sobre e não tenham a menor noção do que se trata, vejam o trailer aqui.

Robert Langdon (Tom Hanks) se envolve novamente numa batalha envolvendo a Igreja Católica, porém, dessa vez, colaborando com ela. E tudo isso acontece em menos de seis horas, em uma única noite. Trata-se de uma caçada ao poderoso inimigo adormecido: a sociedade secreta dos Illuminati. Antigos defensores das ideias progressistas da ciência em uma época em que todos eles eram perseguidos, torturados, presos ou mortos pela Santa Sé. Os poucos que conseguiram escapar juraram vingança, e é o que acontecerá esta noite.

Em Genebra, o CERN (Centro Europeu para Pesquisa Nuclear) desenvolve um projeto audacioso em seu moderno acelerador de partículas. A cientista e bióloga marinha italiana Vittoria Vetra (Ayelet Zurer), juntamente com seu sócio, consegue criar a antimatéria. Uma ínfima quantidade dela, na verdade, mas suficiente para varrer uma pequena cidade do mapa. E é o que está prestes a acontecer, com o roubo de um dos tubos da substância.

Com a morte do Papa, todo o Colégio de Cardeais se prepara para o Conclave no Vaticano. São esperados líderes religiosos de todo o mundo, dentre eles os preferiti, os quatro mais cotados a assumir o trono da Igreja. E que, misteriosamente, desaparecem às vésperas da eleição. Com a promessa de serem mortos, um por um, a cada hora, até a meia-noite, quando a antimatéria, escondida em algum canto secreto do Vaticano, explodirá, ferindo para sempre o coração da Igreja Católica.


É atrás desses quatro homens que Langdon e Vetra devem ir, seguindo uma antiga pista deixada por toda a cidade de Roma, se quiserem encontrá-los e deter a destruição iminente. Enquanto isso, o Camerlengo McKenna (Ewan McGregor), criado pessoal do falecido papa, invade o Conclave, realizado a portas lacradas, numa atitude absolutamente inpensada para pedir o seu adiamento. A Igreja está em guerra, segundo ele. Entretanto, nem isso sensibiliza o mais alto clero ali reunido, decidido a encontrar o novo homem digno a usar o Anel do Pescador.


O que esperar do filme? Uma busca frenética por entre elementos fundamentais (terra, ar, fogo e água), antigas igrejas, esculturas de Bernini, signos e poemas. A eterna luta entre ciência e religião. Toda a modernidade oculta dos arquivos secretos por detrás das paredes seculares do Vaticano. Os rituais mais antigos e desconhecidos da Igreja. Sentimentos tão contraditórios quanto a fé, a vaidade e a compaixão humana. E a certeza de que toda a aura de santidade que envolve a cidade do Vaticano não se aplica aos seus moradores.



Ok... posso falar?
Depois de mais de um ano esperando o lançamento do filme, eu vou dizer que me decepcionei.
Esperava mais, aliás, BEM mais.


Seguinte: o texto abaixo contém spoilers. Tanto do livro quanto do filme. Prossigam se quiserem, não digam que não avisei.


Ron Howard, você leu o livro do Dan Brown?!? Que é isso? O começo do filme já emputece de cara, porque é uma sucessão de erros.
Quer dizer, erros pra quem leu o livro. Pra quem não leu, isso passa batido. Mas né, vamo combinar...


Pra começar, naonde que o outro cientista do CERN é sócio de Vittoria? Eles são pai e filha!

Depois, o representante do Vaticano que vai até a piscina de Harvard encontrar Langdon nunca existiu. Robert recebe todas as informações por telefone em sua própria casa.

E isso nos leva ao próximo erro. Quem liga para Robert para falar sobre os Illuminati é o diretor do CERN, Maximilian Kohler. Onde está Kohler no filme?

Langdon nunca conheceu Vittoria dentro do Vaticano. O que fizeram com a cena em que ela chega de helicóptero ao CERN e eles se veem pela primeira vez?

Aliás, o que fizeram com as roupas de Vittoria? O short cáqui e regata branca que ela usa o tempo todo no livro (inclusive no Vaticano) viraram um terninho básico e discreto?

Até o nome do Camerlengo muda. De Carlo Ventreca ele passa a ser Patrick McKenna.

O filme mostra um Langdon covarde. Cadê a cena em que ele sobe no helicóptero acima de Roma para depois cair no rio sem que nada lhe aconteça? Ok, eu sei que seria uma cena patética, mas já que ela faz parte do livro...

E vem cá? Eleger como Papa um cardeal que morreu afogado? Baggia jamais foi eleito. O verdadeiro pontíficie escolhido foi Mortati.

O repórter Gunther Click também foi deixado de lado, coitado. Acho que o filme teve restrições orçamentárias...

E cadê que Langdon e Vittoria ficam juntos no final do filme? De novo deixam ele sozinho. Já não bastava não ter rolado nada entre ele e Sophie Neveu no filme anterior?

Isso sem contar o erro cronológico dos acontecimentos. O episódio dos Illuminati acontece antes da procura pelo Santo Graal, narrada em O Código da Vinci. Logo, o filme jamais poderia fazer menção a este acontecimento.


Eu sei que o livro é enorme e cheio de detalhes, e que colocá-los todos seria realmente um ato insano. Mas eles fazem falta, de qualquer maneira. Todavia, justiça seja feita, o trabalho de reconstrução de cenários é ótimo. A Capela Sistina, Escritório Papal, interior de igrejas como Santa Maria del Popolo, Piazza San Pedro e afins foram recriados com maestria pela equipe de produção. Prova de que a proibição de filmagens dentro do Vaticano não foi realmente um problema.

O filme tem também ótimas imagens, tomadas aéreas noturnas da Praça São Pedro e da cidade de Roma cheias de emoção e suspense. Um clima meio nebuloso percorre muitas das cenas, envolvendo ainda mais o espectador no clima de mistério. A fotografia merece créditos, assim como a trilha sonora e os efeitos visuais, capazes de arrepiar nos momentos certos.


Como romance, Anjos e Demônios se destaca, mas na versão cinematográfica peca pelo não-detalhismo. Seu antecessor, O Código da Vinci, ainda com todas as suas falhas de roteiro, permanece levando a melhor.

domingo, 3 de maio de 2009

Da Série: Pequeno Dicionário Ilustrado


Cagando e andando.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Presságio



Knowing, Estados Unidos - 2009





O que acontece quando você sabe com antecedência onde e quando vão ocorrer grandes tragédias? E como se isso já não fosse suficiente, descobre que sabe o número exato de mortos em cada uma delas também.
Pois é justamente esse o caso de John Koestler (Nicolas Cage), professor universitário viúvo e pai do pequeno Caleb (
Chandler Canterbury).

Tudo começa em 1959. Os alunos de uma das turmas da escola primária Willian Douglas, em Lexington, Massachusetts, recebem a missão de fazer desenhos a res
peito de como imaginam o futuro. Todos eles serão posteriormente enterrados numa cápsula do tempo, que somente será reaberta 50 anos depois. Ao recolher os desenhos, a professora tem uma grande surpresa ao ver o que Lucinda Embry (Lara Robinson) desenhou. Sabia que a garota se comportava estranhamente, mas não entendia o porquê de só ver números escritos na folha de papel.

O tempo passa, voltamos ao presente, e a cápsula é aberta. Cada aluno da escola recebe um desenho, e Caleb recebe o que Lucinda fez. Isso desperta a curiosidade de John, que pesquisa sobre ele e faz grandes descobertas. O desenho não é de todo aleatório, mas trata-se de uma lista. Um resumo de grandes perdas humanas.


Intrigado, John procura pela filha de Lucinda, Diana Wayland (Rose Byrne) e lhe explica tudo. Ela não parece querer reviver momentos do passado, e, juntamente com a filha Abby (também vivida por Lara Robinson) foge a todo custo. Somente após saber que todos os números apresentados por John a respeito da próxima tragédia são compatíveis com os da queda de um avião no mesmo dia, ela volta a procurá-lo e oferece ajuda. Assim, o passado de Lucinda é revirado em busca de novas pistas.

Assim como a avó, Abby também tem um comportamento estranho, embora em menor grau. Ela, assim como Caleb, ouve vozes. Criaturas misteriosas aparecem para eles (e quem mais estiver perto) de vez em quando. Há algo de sobrenatural no ar. Somente com a ajuda de Abby e seus desenhos, John consegue entender a mensagem final deixada há meio século; e descobre que a lista se encerra com uma previsão sem precedentes. Não há registro de mortes dessa vez. Apenas duas letras. E que fazem toda a diferença.

A previsão? O fim do mundo.
Sobreviventes? Nenhum.
Mortos? E.E. Everyone else (ou, todos os outros).
Compreensível, uma vez que estamos falando do fim do mundo.

No mesmo instante, o governo anuncia um fenômeno climático que apavora a todos. Uma grande onda se calor se aproxima. O que não se sabe ainda é que essa quantidade toda de calor pode ser fatal. A previsão começa a se concretizar. E tem início uma corrida contra o tempo, na procura por abrigo ou salvação.
Para os escolhidos.



Gostou? Veja o trailer aqui.



A minha opinião?
Me fez lembrar O Dia Depois de Amanhã e Guerra dos Mundos. O tema é de alguma forma plausível, Lucinda é realmente estranha (e me faz lembrar da Samantha, queeeeer dizer, Samara - né Lois?), e o sentimento de vazio na vida de John pela viuvez é tocante.
O filme é tenso do começo ao fim. As cenas de acidentes são realistas ao extremo, e eu acho que se fosse uma sessão 3D, eu teria infartado de vez.