Muito embora eu quase não escreva sobre assuntos pessoais aqui, acho que dessa vez vale a pena.:
aniversário
aos 23 de Robb
Após as 18h. Aos 23 de fato.
Um resumo perfeito de tudo. E de uma maneira que só você sabe contar. E que talvez, só eu saiba entender. Propositalmente, até. Duas velhas jogando truco e tomando dry martini. Explorando "o outro". Ou "os outros". E vendo que nem sempre eles valem a pena. Que nem sempre pessoas de listrado valem a pena. E que óculos são insistentes. Pra caralho, diga-se de passagem. Que existem sim pessoas espaçosas. E que elas incomodam. Ao cubo.
Porque toda a adrenalina do sair-de-casa-às-escuras é um revival da adolescência. Assim como as frases soltas pela rua. Ou o joguete de fim de noite. Onde todos buscam o prêmio. E saem perdendo porque não souberam jogar. Estratégia? #fail. Como sempre.
E porque a vida acontece em fila indiana. Pra entrar. Comprar ingresso. Comprar pulseira na fila que não serviu pra nada. Na fila que finalmente funcionou. E depois, no bar. Isso sem contar todas as outras. Ou melhor, uma única. Mas de todos os outros dias. Lugar de interação, observação, jogação. Por que não? A vida é um eterno aprendizado... Narcisa nos rende momentos ótimos. E concordaria comigo quando eu digo que não tenho nada a falar sobre o bife. Sobre aquele pedaço de carne retorcido e nervoso. Temos outras opções. Basta olhar para o lado. Esquerdo, nesse caso.
E quando olhar pro lado não é algo agradável pra se fazer? Esconde o rosto, vira de costas, esconde o perfil (mas sem deixar de fazer o requisito). Por que as pessoas tem tanta necessidade de se fazerem vistas? Mandar recado uma, duas vezes... "Espero te encontrar lá". Ah é? Pois eu não, gato. Desencanei. Não sei nem como deixei acontecer. Aquela foto não ornou. Listras brancas e pretas caem bem melhor. Ou então um sorriso lindo acompanhado daquela amiga do amigo no shopping, no domingo. E que eu só vejo no fim da festa. E que não me vê. E que não faz mal. Estamos aí. Continuamos aí. Como sempre.
Uma festa de nós dois por um amanhã. E por ontem. E pra sempre. Naquele sobradinho, naquela fumaça, naquele amontoado de mesas, no quinto andar. Ou em qualquer outro lugar onde o mundo gire e tudo se acabe em copos vazios que depois enfeitarão a prateleira da nossa sala de estar. Porque precisamos da lembrança material. Palpável. Para mostrar aos que nos rodeiam. A prova inegável de que toda aquela alegoria realmente existiu. Porque as lembranças ficam guardadas. Mas no futuro, podem não acreditar naquelas duas velhas jogando truco e tomando dry martini.
Porque toda a adrenalina do sair-de-casa-às-escuras é um revival da adolescência. Assim como as frases soltas pela rua. Ou o joguete de fim de noite. Onde todos buscam o prêmio. E saem perdendo porque não souberam jogar. Estratégia? #fail. Como sempre.
E porque a vida acontece em fila indiana. Pra entrar. Comprar ingresso. Comprar pulseira na fila que não serviu pra nada. Na fila que finalmente funcionou. E depois, no bar. Isso sem contar todas as outras. Ou melhor, uma única. Mas de todos os outros dias. Lugar de interação, observação, jogação. Por que não? A vida é um eterno aprendizado... Narcisa nos rende momentos ótimos. E concordaria comigo quando eu digo que não tenho nada a falar sobre o bife. Sobre aquele pedaço de carne retorcido e nervoso. Temos outras opções. Basta olhar para o lado. Esquerdo, nesse caso.
E quando olhar pro lado não é algo agradável pra se fazer? Esconde o rosto, vira de costas, esconde o perfil (mas sem deixar de fazer o requisito). Por que as pessoas tem tanta necessidade de se fazerem vistas? Mandar recado uma, duas vezes... "Espero te encontrar lá". Ah é? Pois eu não, gato. Desencanei. Não sei nem como deixei acontecer. Aquela foto não ornou. Listras brancas e pretas caem bem melhor. Ou então um sorriso lindo acompanhado daquela amiga do amigo no shopping, no domingo. E que eu só vejo no fim da festa. E que não me vê. E que não faz mal. Estamos aí. Continuamos aí. Como sempre.
Uma festa de nós dois por um amanhã. E por ontem. E pra sempre. Naquele sobradinho, naquela fumaça, naquele amontoado de mesas, no quinto andar. Ou em qualquer outro lugar onde o mundo gire e tudo se acabe em copos vazios que depois enfeitarão a prateleira da nossa sala de estar. Porque precisamos da lembrança material. Palpável. Para mostrar aos que nos rodeiam. A prova inegável de que toda aquela alegoria realmente existiu. Porque as lembranças ficam guardadas. Mas no futuro, podem não acreditar naquelas duas velhas jogando truco e tomando dry martini.