domingo, 9 de agosto de 2009

Fortaleza Digital


Escrito em 1998, é o primeiro livro de Dan Brown, autor de sucessos como O Código Da Vinci e Anjos e Demônios, ambos posteriormente adaptados para o cinema.

NSA, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos. É aqui que se desenvolve boa parte da história. É onde trabalham a bela criptógrafa Susan Fletcher, o comandante Trevor Strathmore, o agente dos SegSis Phil Chartrukian e o inconveniente Greg Hale.
Ali encontra-se o computador mais poderoso do mundo, o TRANSLTR, capar de quebrar códigos criptografados com uma rapidez incrível, o que faz dele a maior arma de defesa do banco de dados norte-americano. E é justamente esse ponto que Ensei Tankado, ex-funcionário da NSA, pretende atacar.

Assim como eles correm contra essa ameaça e contra o tempo dentro dos laboratórios, David Backer e Hulohot participam de uma caçada de gato e rato pela Espanha após a morte de Tankado.
Numa trama que se desenvolve dentro desse avançado centro de inteligência e pelas ruas estreitas de Sevilha, não há como ficar indiferente à tensão que ronda os personagens centrais.
A vaidade pessoal permeia todas as decisões. Mas será que todos eles falam a verdade?


Mistério, correria, tecnologia e muitas surpresas. Marcas registradas de Dan Brown. Assim como a existência de uma bela profissonal no centro dos acontecimentos. Se Susan surpreende por não ser tão jovem quanto Shophie Neveu ou Vitoria Vetra (ambas pesonagens dos livros anteriormente citados), David é mais novo - e inexperiente - que o personagem central dos outros livros, Robert Langdon.
Em uma análise comparativa com as outras obras de Brown, percebe-se nos livros mais recentes um grande amadurecimento em conteúdo e principalmente na capacidade de manter o leitor atento aos detalhes. O diferencial de Fortaleza é a ironia fina, quase debochada, mas sempre sutil, encaixada com perfeição nas lacunas ideais.
O livro é instigante e daria um filme interessante, porém para quem já leu seus sucessores, a sensação é de que faltou alguma coisa nesse aí.

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